quarta-feira, 4 de março de 2009

TENHO QUE INALTECER O PASSADO PRA NÃO MORRER DE TÉDIO COM O PRESENTE!

Rubro negro é mesmo um aforado, orgulhosamente ostenta o manto que Pelé e Garrincha fizeram questão de vestir. Soberbo ele zomba dos seus adversários, sempre fazendo frente com qualquer um que queira discutir futebol, sabe de “cor e salteado” a escalação do seu time, nas competições em seu estado por 30 vezes gritou É Campeão, com a América a seus pés colocou os ingleses no bolso, tornando-se único carioca campeão do Mundo.
Sua empáfia “dobra” por ter 05 títulos nacionais, sua torcida povoaria a bela Portugal 3 vezes e ainda teria gente pra colonizar o Paraguai, tudo isso alegra o rubro negro e põe fogo na sua vaidade, mas nada o torna mais convicto de sua autoridade ao lembrar da mágica e contagiante camisa 10.
Camisa que arrebatava multidões e subjugava adversários que inertes admiravam seus dribles e suas proezas, camisa que matizava as tardes de domingo e desfilava com prazer e glória o verde gramado do maior de todos, palco de suas maiores alegrias, durante muito tempo maior do mundo onde seus súditos extasiados a reverenciavam.
Camisa 10 de verdade, camisa 10 da saudade.
Zizinho e Dida honraram o místico manto que um dia foi amarelo e azul, mas ninguém arrebanhou mais fiéis que o Flamengo do menino nascido em Quintino. O mundo o conheceu Zico, mas ele não nasceu Zico, nasceu as 7:00 da manhã, nasceu Artur, nasceu o mais novo dentre os seis irmãos, mas virou 10, virou mito, virou Zico. O camisa 10 da Gávea. Ídolo e único.
Se Deus apagasse o universo e porventura decidisse reconstruí-lo poderia encurtar o nome da nossa maior paixão – o futebol. A paixão é nossa, mas a invenção é inglesa e com a melhor intenção de honrar o herói o termo “gringo” football poderia perfeitamente dar lugar ao universal Zico.
O Zico de Quintino, o Zico das nações, da Itália, do Japão, da Turquia e da Rússia, Zico do Flamengo de 35 milhões e dentre essa gigante Nação, no alto dos meus 32 anos, posso enxugar minhas lágrimas, bater no peito e repetir a célebre, marcante e emocionante frase dita pelo (na época) menino Alexandre: NÓS VIMOS O ZICO !
Valeu Galo !!! Parabéns e Obrigado !!!


POR FÁBIO JUSTINO

SRN A TODA A NAÇÃO!

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